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FATORES QUE AFETAM OS CONDUTORES |
FATORES
FÍSICOS
SONO O sono é uma das causas mais comuns de acidentes rodoviários. A condução exige determinado esforço contínuo por parte do condutor, ao nível de órgãos tão sensíveis do corpo humano como são a vista e o cérebro. Quem não descansa o suficiente, corre o risco de perder a consciência durante um curtíssimo espaço de tempo: o chamado "micro-sono". Tal facto, surge como reação natural do organismo antes de entrar num período de sonolência, com alteração imediata das suas funções sensoriais, sobretudo a visão.
VISÃO Uma boa visão é condição essencial para uma condução segura, porque é através dela que o condutor recebe 90% da informação. As funções visuais que influenciam a tarefa da condução, são as seguintes: > campo visual: perceção simultânea de objetos em lugares diferentes > sensibilidade
ao contraste: perceção de objetos com vários níveis de contraste,
tais como, pessoas, veículos, sinais de trânsito > visão noturna: capacidade para visionar objetos em ambientes escuros, maior sensibilidade ao encadeamento
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NOTA:
(*) - Pessoa com os olhos tortos. |
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FATORES
PSICOLÓGICOS
Conduzir qualquer veículo exige muita concentração do condutor. Se este estiver perturbado por fatores psicológicos, a sua condução e o controle do veículo podem originar situações de risco.
Se o condutor manifesta através da sua condução, uma resposta emocional, como a ansiedade, uma resposta fisiológica, como um aumento do batimento cardíaco, ou uma resposta comportamental como a prática de um modo de conduzir mais agressivo, então estamos perante um comportamento de risco que pode causar acidente. A "condução nervosa" pode resultar de situações de conflitos no ambiente de trabalho ou familiar irritação com o comportamento de outros condutores durante ultrapassagens, etc. O stress na condução surge em situações específicas, tais como realizar uma manobra com maior grau de dificuldade quando, em situação normal essa manobra não causaria qualquer problema ou risco. Conduzir stressado pode ter como consequência:
DEPRESSÃO Em períodos críticos da nossa vida experimentamos, por vezes, sensações de insegurança, de apatia perante as atividades normais do quotidiano. Se essas sensações estiverem associadas a uma visão de receio quanto ao futuro, pode surgir uma sensação de desalento ou desânimo, entendida como depressão. A depressão pode afetar as capacidades de conduzir, tais como:
ANSIEDADE A sensação de angústia ou medo sem motivo evidente é entendida como ansiedade. A ansiedade pode causar tensão e maior fadiga ao organismo. Perante situações de perigo, o coração começa a bater mais depressa, permitindo uma resposta mais rápida do condutor. No entanto, se essas situações se repetirem com frequência, o próprio ato de conduzir torna-se fator causador de ansiedade. A hipervigilância conduz a uma condução excessivamente defensiva, o que em ambientes urbanos de intenso tráfego é apontada como uma das causas de conflitos rodoviários de menor gravidade. Por outro lado, se o condutor estiver demasiado preocupado com os seus problemas, a falta de concentração na estrada torna-se uma das causas mais importantes de acidentes rodoviários. |
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