CONFLITOS |
Se fôr prejudicado por violação dos meus direitos, devo lutar para que eles sejam respeitados. Para isso, tenho que ter conhecimento dos meus direitos, reconhecer que estou ser lesado e qual o caminho que devo tomar para sua justa resolução. Mas, se as divergências são encarados com muita intensidade e com atitudes profundas e negativas, o diálogo deixa de existir e então surge a violência que é uma forma exaltada de viver o conflito e de reagir à frustação. O medo é uma das principais fontes da violência. Encarar um conflito sem ter medo, procurando encontrar o equilíbrio entre os interesses individuais, é dar um grande passo no sentido de se evitar passar à fase da violência. Nas sociedades democráticas, é frequente as pessoas discordarem umas das outras. A obediência deixou de ser vista como uma virtude. Nem tudo merece a nossa incondicional aprovação. Mas, ao desobedecer, ao discordar, o indivíduo tem de demonstrar que possui não só a capacidade de assumir a responsabilidade dos seus atos como também justificar a tomada duma decisão que contraria a ordem proferida por outrem. Liberdade de atuação, maior responsabilidade na ação !
Onde há muita gente reunida, as probabilidades de surgirem conflitos é elevada. As diferenças individuais devem ser respeitadas e devem ser procurados pontos comuns de entendimento, de equilíbrio, para que a vivência em grupo não seja complicada, inconciliável até ! No conflito existem vários elementos a considerar: -
as causas Na escola podem existir conflitos de vária ordem: institucionais, profissionais, interpessoais, os quais podem criar outros chamados de conflitos internos. Tal como os professores, os alunos devem procurar analisar os confrontos que surgem no espaço-escola, compreender que um conflito pode ser um facto positivo ou negativo e que as situações de crise devem ser enfrentadas com serenidade e SEM MEDO dado que todos são parte interessada na sua resolução. |