É uma doença com certa gravidade em que a respiração pára repetidamente por tempo suficiente para interromper o sono, diminuindo temporariamente a quantidade de oxigénio e aumentando o nível de dióxido de carbono na circulação sanguínea.

As pessoas com apneia do sono sentem-se muito sonolentas durante o dia, roncam alto e, frequentemente, ficam ofegantes ou têm episódios de asfixia, interrupções na respiração, despertares súbitos com engasgos.

A pressão positiva contínua nas vias aéreas, aparelhos orais desenvolvidos por dentistas e, nalguns casos, cirurgias ou o recurso a máquinas de terapia do sono, podem ser usados para tratamento desta doença.

Existem três tipos de apneia do sono:

- apneia obstrutiva do sono
- apneia central do sono
- apneia mista (obstrutiva e central do sono).

A apneia central do sono é causada pelo deficiente controle da respiração pelo tronco cerebral, ou tronco encefálico, zona do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o cérebro.

Esta zona de cérebro é muito sensível a variações no nível de dióxido de carbono arterial, que é um sub-produto das reações químicas normais do corpo humano. Quando os níveis de dióxido de carbono estão elevados, o tronco cerebral sinaliza os músculos respiratórios para respirar mais profunda e rapidamente de modo a remover o dióxido de carbono através da expiração (saída de ar dos pulmões).

Neste tipo de apneia do sono, o tronco cerebral é menos sensível às mudanças de dióxido de carbono, tendo como resultado uma redução de um respirar profundo e uma forma mais lenta de respirar do que o normal.

Quanto ao terceiro tipo, a apneia mista do sono é a combinação de fatores centrais e obstrutivos que ocorrem no mesmo episódio de apneia do sono.